segunda-feira, 10 de maio de 2010

Como eu podia ser assim tão transparente para ele quando, pelo menos em cinqüenta por cento das vezes, não fazia a menor idéia do que estaria passando pela sua cabeça? E era eu que ia ao colégio. Era eu que sabia ler e escrever. Era eu o inteligente. Hassan não era capaz de ler nem
um livro de primeira série, mas podia me ler com a maior facilidade. Era um tanto perturbador, mas também um pouco reconfortante ter alguém que sempre sabia do que você estava precisando.

Um comentário:

james emanuel de albuquerque disse...

Interessante, instrutivo e curioso.

Belo blog.



Um abraço.