domingo, 24 de janeiro de 2010

Um dia de domingo


As pessoas/amigos tem uma seria tendência a desrespeitar o espaço alheio. Isso é fato!
Se você diz não quer sair todo mundo te liga todo o tempo para te convencer. Nada que você diga ou faça vai conseguir demover a intenção deles de te "ajudar" tirando você de dentro de casa.
Se você opta pela introspecção ou pela solidão que beneficia o espírito,é criticada e importunada até ceder ou mandar todos para o inferno.
Estou ficando meio cansada de ter que lutar o tempo todo por um espaço que é meu de direito.
Se eu quero ficar só em casa quem tem o direito de me dizer que eu estou errada ou que o melhor é sair?
E daí que é sábado ou domingo? Que diferença isso faz? [eu prefiro sair as segundas e as sextas,obviamente - mal costume adquirido por conta da universidade... =D]
E minha vontade e satisfação,não contam não?
O que importa é estar lá mesmo "não estando"?
Se for pela necessidade de aparências,boa etiqueta ou normas sociais me incluam fora dessa e me deixem na paz do meu lar!
Estou procurando formas de me sentir melhor e mais feliz e isso não inclui ser forçada a fazer algo que não quero.
Quem gosta disso?
Quem gosta de se sentir pressionada ou coagida, mesmo que seja em nome da amizade que se tem há anos?
Amigo que é amigo não cobra nem questiona decisões saudáveis dos amigos,simplesmente RESPEITA.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pensamento pessimista do dia(ou melhor...)da noite!

SE UMA COISA COMEÇA BEM NAO QUER DIZER QUE ELA VÁ TERMINAR DA MESMA FORMA.
=D

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drumond de Andrade

(agora sim...Feliz Ano Novo)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Incômodo do alheio

Lendo um texto no blog de um amigo me deparei com uma frase sobre pessoas tristes/felizes e comecei a pensar em escrever esse texto.
Sempre pensei em como as pessoas se incomodam com a felicidade alheia, mas, depois da frase "martelando" em minha cabeça a coisa ficou mais forte ainda!
Sempre que reparo mais detalhadamente as pessoas [não todas obviamente] vejo quão infelizes elas ficam com a felicidade alheia... parece que pessoas felizes são alienígenas que não deveriam estar na  terra [já ouvi um amigo falando exatamente isso sobre uma outra amiga que sempre entrava no ônibus sorridente como se não houvesse nenhum problema que a abatesse dia algum]. É evidente que ninguém consegue viver 100% do tempo feliz, mas quem não consegue fazer isso 10% do tempo parece que tem cólicas ao ver quem consegue...ai me vem uma indagação persistente e permanente:

Por que não conseguimos ser felizes com a felicidade alheia? [exceto é claro daqueles que são próximos de nós afetivamente]
Por que nos comprazemos em ser infelizes, em viver com o mínimo, em ser o mínimo? [emocionalmente falando]
Por que parece ser mais do que merecemos quando estamos em uma fase boa/feliz?
E porque é pior ainda quando a boa fase/a felicidade é do outro?
Por que nossa mediocridade é tão grande ao ponto de nos incomodarmos com uma coisa tão bonita como a felicidade?

Permita-se ser mais, e é claro, deixe que os outros também o sejam... hora de mudar de fase e apreciar a felicidade alheia,deixar de entristecer-se ou invejá-la  negativamente!
=D

BE HAPPY