sexta-feira, 14 de junho de 2013

Em transe




Encara-me de frente
Peça-me o que quiser que eu lhe dou
Inebria-me com teu perfume
Consinta-me velejar no seu corpo macio
E perceber-lhe o bico dos seios alterando o volume

Aceita minhas mãos despindo-lhe a roupa
Perdendo-me em teus cantos e curvas
Mordendo-te com ou sem delicadeza as coxas
Tuas pernas enlaçadas em meu pescoço
E meus dedos aflitos passeando por entre suas ruas

Vem e abra suas pernas assim, pra mim
Diz-me do que tu gostas
Me deixa beijar teus lábios
Molhando-os com os meus
Unirmo-nos com ternura
Deixar que deles escorram toda doçura
Ensina-me os desvios dos caminhos teus
  
Vem que eu vou comprimir teus labirintos
Cobrir-te com meus instintos
Saciar tuas vontades
Deixar-te de tão louca rouca
Na urgência dos carinhos meus

Explorar nossos caprichos
Aumentando tua umidade
Trazer tua liquidez para meu céu da boca
Prender-me em ti com beijos e afagos
Fazer com que me escorra garganta a dentro sua lascívia em gotas

Lamber-lhe sem pudor os pêlos
Ou o lugar que deveriam estar
Roçar minha pele de encontro ao seu corpo macio
E entre arrebatamentos, gozos e novas vontades
Respiração suspensa, sentidos aguçados... te fazer saciada descansar.

Derrame-se em mim!
Deleita-me em fartura!
Imagina tudo que pode ser... e será.

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