sexta-feira, 22 de abril de 2011

Parte II - A Cidade do Sol III

Naquele instante, tudo o que mammy tinha dito sobre reputação e mainás lhe pareceu absolutamente insignificante. Até mesmo absurdo. No meio de tanta matança e de tantas pilhagens, de todo aquele horror. Aquele beijo ali debaixo de uma árvore não podia fazer mal algum. Era uma coisinha à toa. Uma indulgência facilmente desculpável. Então, deixou que Tariq a beijasse e, quando ele se afastou, Laila se inclinou para beijá-lo, com o coração aos pulos, o rosto ardendo, um fogo queimando por dentro.


Nenhum comentário: