terça-feira, 21 de agosto de 2012

Entrei para a cama. A pequena rapariga-mulher estava pronta. Puxei-a para cima de mim. A sorte estava de novo comigo, os deuses eram-me favoráveis. Os nossos beijos tornaram-se mais violentos. Pus a sua mão no meu caralho e puxei a sua camisa de noite para cima. Comecei a mexer-lhe na cona. Katherine com uma cona? O clitóris saiu e toquei-o doce e insistentemente. Por fim, montei-a. O meu caralho entrou até metade. Era muito estreita. Eu ia e vinha e depois empurrava. O resto do meu caralho escorregou. Glorioso. Ela arranhou-me. Eu mexia-me e ela arranhava-me mais. Tentava controlar-me. Parei de a comer e esperei que acalmasse. Beijei-a, entreabri-lhe os lábios, chupei-lhe o superior. Vi os seus cabelos espalhados na almofada. Depois renunciei a dar-lhe prazer e fodi-a simplesmente, fodia-a viciosamente. Era como um assassínio. Não me preocupei; o meu caralho estava louco. Todo aquele cabelo, o seu jovem e belo rosto. Era como violar a Virgem Maria. Vim-me. Vim-me dentro dela, agonizando, sentindo o meu esperma entrar no seu corpo, ela nada podia, e disparei o meu esperma ao mais fundo dos seus órgãos - corpo e alma - sem parar...

Charles Bukowski
Trecho da obra Mulheres.