segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Silencioso burburinho



A sombra de uma luz tênue surgem pensamentos desconexos em minhas mãos.
Peço para que façam silêncio para que eu possa respirar aliviada.
Amargurada sinto-me com mãos não tão ágeis quanto o pensamento e pensamentos não tão organizados quanto meus pertences pessoais.
Nem o quarto vazio nem o silêncio conseguem aliviar a sensação sôfrega de exorcizar demônios interiores através da escrita.
Risco inúmeras vezes o texto. Quem me dera pudesse fazer o mesmo com a vida e recomeçar tudo outra vez.

Karolyne Gilberta.

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