sábado, 10 de novembro de 2012

Boceta de Veludo

Quando ela assentiu com os sinais de um corpo inflamado pelo desejo, deixou que a boca caminhasse lentamente pelo corpo dela.
Foi seguindo umedecendo o percurso com a língua sedenta.
Levantou-lhe os cabelos com as mãos firmes para que dessem passagem ao desejo de saboreá-la.
Caminhou pelo pescoço.
Deu voltas de uma extremidade a outra.
Depositou ali mordidas suaves... vagarosas.
A cada tremor do corpo dela, mais tinha vontade de fazê-la sucumbir de prazer.
Sussurrou-lhe aos ouvidos pequenas obscenidades.
Escorreu pelas costas levemente contorcidas os lábios macios.
Chegou à curva da cintura e virou-a de lado.
Permaneceu ali subindo e descendo aquele despenhadeiro que eram suas curvas.
Virou-a de frente e lambeu-lhe o umbigo.
Foi subindo e encontrou os seios intumescidos pela excitação, tal qual pequenas frutas maduras prontas para serem colhidas.
Beliscou-lhe os bicos com as pontas dos dentes.
Eles cresceram e escureceram mais.
Era como setas a apontar-lhe um caminho.
Arranhou-lhe levemente os pés dos seios.
Encarou-a fixamente com jeito de quem deseja devorar até a alma do outro...
e continuou descendo!!!
Chupou-lhe as coxas...
Passou os dedos entre elas como se escrevesse um caminho na pele...
Reteve-as entre as presas.
Passou a mão por baixo de seu corpo segurando-lhe a bunda fazendo com que se erguesse um pouco.
Puxou-a para si... Para perto de seus lábios.
Beijou-lhe repetidamente nas curvas da virilha.
Dobrou-lhe as pernas e colocou-as atrás de seu próprio pescoço.
Entrelaçaram-se.
Agarrou-lhe os pés com as mesmas mãos que outrora percorriam ansiosas seu relevo.
Permitiu que a língua percorresse toda a extensão de seu sexo.
Divertiu-se no clitóris entre lambidas rápidas e outras devagar.
Soprou-lhe as entranhas úmidas.
Mais mordidas, mais lambidas, mais sopros leves...
Afastou com os dedos a pele macia e deixou que sua língua a penetrasse.
Com todo o cuidado afagou-lhe o clitóris com os a parte interna dos lábios.
Fez uma pequena pressão.
Abriu espaço para que o dedo se aninhasse.
Onde o dedo fazia a festa: entrava e saía... onde a boca passeava: mordia e chupava.
Sentia contrações a envolver seu dedo.
Trouxe o segundo dedo para ser acariciado por aquela parede cheia de frestas.
Percebeu a pressão aumentar.
Deu-lhe os dedos para lamber para que sentisse toda a doçura que seu liquido possuía.
Voltou com seus lábios entre os lábios dela... e seus dedos invadindo-a mais uma vez.
Viu que o gozo estava perto.
Aumentou o ritmo dos movimentos.
Ela prendeu-lhe o rosto entre as coxas puxando com as mãos sua cabeça a implorar que não parasse.
Susteve a respiração.
Quando o orgasmo finalmente chegou, achou delicioso o gosto que saía dela.
Suas entranhas eram aquecedoras, macias, acolhedoras... tinha que dar-lhe um nome a altura.
Sua textura delicada... era como se as paredes da boceta dela fossem forradas de veludo.


Karolyne Gilberta.

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