sábado, 20 de julho de 2013

Nas desconhecidas montanhas negras fiz meu descaminho

Eu que nunca tive medo de aventuras
Vivo na fissura de vencer essas montanhas negras
Minha tara atravessá-las, possuí-las, desbravá-las
Caminhando rumo aos cumes para minha bandeira neles fincar!

Eu que nunca tive medo de aventuras
Encanto-me do tanto que elas transmitem doçura
Altivas, plácidas, violentamente escuras
Perenes, instantes... destarte a me clamar dominação!

Eu que nunca tive medo de aventuras
Anseio contornar essas ensandecedoras curvas
Que saltam por sobre as margens infames
De teu sedutor e abastado corpo moreno!

Eu que nunca tive medo de aventuras
Por entre as retinas fechadas já viciadas vejo-te
Despida, crua, deliciosamente nua, deitada
Insolente a encarar-me por sobre as empinadas montanhas!

Eu que nunca tive medo de aventuras
Ofereço meus abraços/abrigos para fazê-los seus!
 
Karolyne Gilberta

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