sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mesmo em sonho

Acordei pulsando e ainda sentindo o gosto de teu leite morno e levemente adocicado descendo por minha garganta.
Uma fome que só aumenta caminha impregnada em minha carne.
Um leve formigamento se espalha por minha pele como se sua língua passeasse por meus poros que se encontram em estado de alerta.
Quis te beber e mastigar.
Te alimentar com o desejo que me escorre líquido entre as coxas nesse instante.
Te quis entre os seios... suas mãos a torcer-me os bicos.
Seus lábios fartos me eriçando os pelos da nuca.
Ser devorada por suas garras e me consumir no mais absoluto prazer que nossos corpos sabem se proporcionar.
Te quis e ainda quero.
Longe de teu corpo tento dormir novamente para saciar, nem que seja em sonho, minhas todas as vontades de ti.



Karolyne Gilberta

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