terça-feira, 6 de novembro de 2012

Abundante

Pode ser só a banda ou ela inteira
mas não há quem não se arrepie
diante de uma bela bunda.
Empinada fazendo cara de boba
ou displicentemente caída sobre os lençóis.
Redonda e grande tomando conta dos espaços
ou miúda e durinha de jeito a encher as mãos.

Altiva,
Abundante,
Abusiva.
Um verdadeiro desrespeito aos seres humanos invenção tão cruel de somente se ver.
Bundas não podem servir somente para contemplação
ou para suportar o peso da composição humana.
Para felicidade geral, pensemos pois nos usos possíveis da bunda.


Karolyne Gilberta.

2 comentários:

Cairo Trindade disse...

gostei deste poema, karoline!

Artes&comércio disse...

rs...Muito bom!!! ^_^