quarta-feira, 25 de junho de 2014

Alvo, alvo, no alvo!

Encantei-me por um livro de capa branca
Aquela alvura me tomando os olhos, me roubando os gestos
Apenas algumas pequenas gotas de tinta cinza salpicando trechos insignificantes do papel
Vendei meus olhos, me joguei na estória
Caí de cara nas imagens que meus olhos não liam
Quis morar para sempre na infinitude daquele papel
Foi tudo tão rápido e instantâneo que nem tempo tive de relutar.
 
 
Karolyne Gilberta

Um comentário:

Lane Donato disse...

Que singelo, Karoberta!

Há sim, delicadeza na imersão :P