domingo, 21 de outubro de 2012

Noites quentes

 Suor.
Ele acorda, suor escorrendo, pênis em riste e sem pedir licença lança-se sobre mim tal qual um furacão no auge. Morde-me a bunda com raiva, belisca-me o bico dos seios e mordisca minhas coxas. Vai degustando tudo até parar logo abaixo de minhas nádegas. Corpos úmidos. O calor interno toma conta de nós.
Suspiro.
Atira-me contra a parede e me comprime os seios rente a parede fria. Esfrega-se em minhas costas. Crava as unhas na pele arrepiada. Puxa-me para trás agarrando-me os braços me deixando imóvel e suspira forte em minha nuca. Passa a língua em minha orelha.
Encharco.
Me segura os cabelos com força e me faz arquear. Vem colando seu corpo junto ao meu e sinto seu desejo aumentar. Arranca minha calcinha com os dentes fortemente armados de tesão e me invade com seu membro latejante. Sem piedade entra arranhando as paredes, fissurando o canal. Bota com força, me tira o fôlego e leva junto a realidade que se esvai com o êxtase.
Deliro.
Torno-me incapaz de pensar enquanto os sentidos se aguçam... Seu cheiro me inebria, deixa tonta e alerta. Acompanho sua respiração alterada. Ele prossegue avançando rumo à porta dos fundos, e, com a mesma deliciosa indelicadeza, adentra novamente sem bater trazendo juntos o prazer e a dor.
Tremo.
Ele vocifera. Não se aguenta e urra... Pesa a mão e acerta-me as ancas... Vai aumentando a força que imprime aos tapas e a intensidade da penetração. Domina-me. Descontrole tomando conta do corpo e da mente esporra aos gemidos e gritos. Extenuado volta a adormecer.





Karolyne Gilberta.

2 comentários:

Icaro disse...

Acho que você realmente tem futuro como escritora. Se cada noite render um conto, rapidinho você tem um livro

Hannah disse...

Nada como amigos lendo as coisas da gente para alimentar o ego. hahahah
Valeu, Icrinho.