Sua pele preta esconde meu refúgio.
Nela sacio minhas vontades de devorar
teu corpo.
Teus pequenos cachos escondem meus
dedos ávidos,
minhas mãos aflitas.
Te busco!
Vejo seu volume aumentar.
Minha ânsia por ele em minha boca
cresce junto.
Abraço com os lábios teu membro rijo.
Comprimo e aqueço teu mastro entre
língua e dentes.
Te cheiro, te sinto, te toco... te
devoro!
Tu avanças com ele em minha
garganta.
Afunda o máximo que consegues!
Estamos nus! Estamos nós!
Olhos nos olhos!
Pele na pele!
Corpos conectados!
Transcendência!
Sinto teu líquido morno e levemente
adocicado jorrando garganta adentro.
Karolyne Gilberta
Karolyne Gilberta
2 comentários:
Delícia de texto!!!
É assim mesmo que devemos sentir... Com essa concupiscência assumida, eis que própria de nós, seres que, acima de tudo, destacamo-nos por saber identificar nossas sensações...
Postar um comentário