assim mesmo como quem nada quer,
passeiam pelo corpo da independente mulher.
Uma nos seios para incitar os instintos,
movimentar a libido.
Breve volteio na curva entre as coxas.
Vez ou outra uma passeada na barriga,
Logo mais o caminho certo é abaixo do umbigo...
Novamente nas curvas...
A calcinha puxada de lado
para facilitar o esforço dos trabalhadores ávidos.
Sorrateiros vão adentrando devagar.
Primeiro um, depois outro.
Ora em círculos, outras vezes num vai-e-vem.
Tudo, parte, só um pedaço.
A cada respiração um movimento diferente.
Confere o hálito no cheiro do tato.
Constata a doçura... aprecia a ‘quintura’.
Dedos úmidos, zonas úmidas... vistas turvas.
Bico dos seios duros.
Volta-se à introdução.
Não consegue nem deseja mais parar o trabalho das mãos.
O cérebro ‘abandona’ o corpo.
Não tem intenção nem condição de continuar em
funcionamento.
Se agarra aos lençóis com a mão desocupada. Tenta aliviar
a tensão.
Músculos retesados...
Contrações, espasmos, ejaculação.
Os pés se contorcem, o último suspiro é dado.
Karolyne Gilberta
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