Tentava falar sobre
várias coisas. Amores, dinheiro, saúde, ciência, simplicidades, amenidades,
[...] mas nunca conseguia se expressar do jeito ‘certo’.
Um belo dia descobriu
que o que sabia mesmo e bem era falar de putaria.
Falar disso era como
contar sua própria vida.
Para uma falante
desbocada aquilo era simples, era quase nada.
Revelava sua alma em
cada letra, em cada canto de sua escrita... tudo era máxima. Tudo era o máximo.
Finalmente tinha descoberto sua finalidade
e sua salvação.
E o poder das palavras
encantadas.
Karolyne Gilberta
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