domingo, 9 de setembro de 2012

Ode ao boquete


Entôo esse pequeno cântico de louvor e agradecimento para essa gloriosa criação humana
Que de tão magnífica poderíamos dizer que é fruto da superioridade divina
Motivo de alegria infinda, prazer para executor e ‘executado’,
É a felicidade possibilitada pela felação, para quem recebe,
Toda delícia advinda da sucção de um pau para quem faz!

Para tal trabalho tão criterioso há que se ter boca de ir a Roma, de ir ao fim do mundo, de ir ao caralho de quatro, de literalmente meter a cara!
Uma garganta que se deixe ser túnel, que deixe a ‘caravana’ passar.
Dentes que façam um trabalho tão discreto e silencioso que nem se perceba sua existência.
Mãos que auxiliem segurando com firmeza, mas sem agressividade para não estragar a diversão.
Olhos de chupar... de devorar ... e que ajudem a ambientar a degustação.

Desafio um homem que seja em todo o mundo capaz de dizer que não seja esse o momento de máxima ventura.
Que recuse em seu pau ou mesmo em suas bolas lambidas vigorosas, chupadas firmes, mordiscos de leve...
Que não entre em transe por ser vítima de um passeio de um extremo ao outro.
Que se prive do prazer de dar uma empurrada como quem nada quer puxando a cabeça do executor com força para entrar com tudo, quem sabe até com ‘todos’.

Toda a concentração necessária para fazer com que o mastro se erga! Que a bandeira se levante e agite.
Deixar que o órgão exposto abandone a inércia e se mantenha em posição, em riste, pedindo para ser devorado!
Implorando para ser aquecido ao contato da saliva, bem cuidado pelas mãos que o envolvem!
Quente! Pulsante com suas veias dilatadas com o fluxo sanguíneo que não para e só aumenta a velocidade.


A glande dilatada, pronta para ser engolida, preparada para expulsar o mais doce e precioso liquido de dentro de si.
É a diversão que é servida aos jorros, em jatos claros e sem destino certo. É a liberdade que surge da expressão genuína do prazer.
É um dom que nem todos possuem, apesar de, por vezes, muito esforço empreenderem.
Assim sendo, que assim seja e bendito proclamado sempre será o criador do boquete.
O ser que com tamanha astúcia possibilitou que criatura e criador pudessem juntos saciar seus instintos animais de engolir-se,
De devorar-se tal qual canibais!!

Karolyne Gilberta

Um comentário:

Artes&comércio disse...

Fiquei teso o triplo... (=P