Entôo esse pequeno cântico de
louvor e agradecimento para essa gloriosa criação humana
Que de tão magnífica poderíamos
dizer que é fruto da superioridade divina
Motivo de alegria infinda, prazer
para executor e ‘executado’,
É a felicidade possibilitada pela
felação, para quem recebe,
Toda delícia advinda da sucção de
um pau para quem faz!
Para tal trabalho tão criterioso há
que se ter boca de ir a Roma, de ir ao fim do mundo, de ir ao caralho de quatro,
de literalmente meter a cara!
Uma garganta que se deixe ser
túnel, que deixe a ‘caravana’ passar.
Dentes que façam um trabalho tão
discreto e silencioso que nem se perceba sua existência.
Mãos que auxiliem segurando com
firmeza, mas sem agressividade para não estragar a diversão.
Olhos de chupar... de devorar ...
e que ajudem a ambientar a degustação.
Desafio um homem que seja em todo
o mundo capaz de dizer que não seja esse o momento de máxima ventura.
Que recuse em seu pau ou mesmo em
suas bolas lambidas vigorosas, chupadas firmes, mordiscos de leve...
Que não entre em transe por ser
vítima de um passeio de um extremo ao outro.
Que se prive do prazer de dar uma
empurrada como quem nada quer puxando a cabeça do executor com força para entrar
com tudo, quem sabe até com ‘todos’.
Toda a concentração necessária
para fazer com que o mastro se erga! Que a bandeira se levante e agite.
Deixar que o órgão exposto
abandone a inércia e se mantenha em posição, em riste, pedindo para ser
devorado!
Implorando para ser aquecido ao
contato da saliva, bem cuidado pelas mãos que o envolvem!
Quente! Pulsante com suas veias
dilatadas com o fluxo sanguíneo que não para e só aumenta a velocidade.
A glande dilatada, pronta para
ser engolida, preparada para expulsar o mais doce e precioso liquido de dentro
de si.
É a diversão que é servida aos
jorros, em jatos claros e sem destino certo. É a liberdade que surge da
expressão genuína do prazer.
É um dom que nem todos possuem,
apesar de, por vezes, muito esforço empreenderem.
Assim sendo, que assim seja e bendito
proclamado sempre será o criador do boquete.
O ser que com tamanha astúcia possibilitou
que criatura e criador pudessem juntos saciar seus instintos animais de engolir-se,
De devorar-se tal qual canibais!!
Karolyne Gilberta
Um comentário:
Fiquei teso o triplo... (=P
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