terça-feira, 10 de setembro de 2013

Meu frágil coração

De que adiantam as idas se nelas não vejo volta?
Para que servem as vontades crescentes de longe arremessados contra a porta?
O que faço com essa tanta ausência-presença que me atinge e deixa torta?
E essa experiência que me enche de vida, mas não por isso me deixa menos morta?
Canso de correr contra essa dor que me rasga e por dentro me corta!
Abandono as palavras e experiências tentando, sem sucesso, tirá-lo de meu pensamento.
Sei que isso é mais do que meu frágil coração suporta!


Karolyne Gilberta

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